Brics anunciam expansão. Quais as consequências para a mobilidade?

Por Marta Mitico
Advogada & Especialista em Global Mobility
Sócia-fundadora da BR-Visa e Mitico Advogados

Nesta quinta, foi encerrada a 15ª Cúpula dos #Brics, grupo que reúne cinco dos mais importantes países de mercado emergente no mundo (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), com um importante anúncio – o convite de entrada para seis novos países: Argentina, Arábia Saudita, Irã, Etiópia, Egito e Emirados Árabes. Outros 22 países já fizeram um pedido formal para adesão, enquanto pelo menos 40 já manifestaram interesse.

Contando só os cinco fundadores, os países do Brics representam 40% da população mundial e 26% do PIB global, de aproximadamente US$ 26 trilhões (R$ 130 trilhões). Com os novos membros, esses números sobem para 46% da população e 36% do PIB.

Chama também atenção o fato de o grupo conseguir incorporar dois arquirrivais geopolíticos, o maior exportador de óleo cru (Arábia Saudita) e o detentor da maior reserva de gás natural (Irã). Foi anunciado também o início de estudos para a criação de uma nova moeda de pagamentos.

A ver como as peças do quadro de xadrez geopolítico vão se movimentar e como as interações econômicas entre esses países afetarão a mobilidade global e os fluxos migratórios nos próximos anos.

Foto de Pixabay

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