Conheça 10 práticas para superar as barreiras da comunicação no trabalho

Um dos grandes desafios dos gestores dos departamentos de recursos humanos das empresas é gerenciar as barreiras da comunicação. Em um mundo globalizado, onde as distâncias cada vez mais são reduzidas, a existência de equipes de múltiplas nacionalidades tem sido uma constante.
A tecnologia da informação trouxe enormes facilidades para a condução de negócios que ultrapassam as fronteiras dos países.
Hoje, é comum encontrarmos profissionais de call center trabalhando na Índia, por exemplo, mas atendendo a chamados de países da América Latina. Mais do que um jargão utilizado intensamente nas décadas passadas, o mudo realmente se  tornou uma aldeia global.
A crise na economia brasileira acrescentou um novo ingrediente a esse quadro. As empresas nacionais passaram a procurar negócios no exterior com muito mais ímpeto. Isso tem gerado maior necessidade de buscar profissionais que possam lidar com as barreiras da comunicação.
Neste post vamos listar 10 práticas para que as empresas superem as barreiras da comunicação no trabalho, principalmente as corporações internacionais e multiculturais. Confira!

1. Definir o mercado

O primeiro ponto a ser estabelecido pela empresa é a definição do mercado em que se vai atuar. Isso é fundamental para que as outras estratégias sejam observadas. Em tempos de utilização intensa da internet, às vezes o mercado é global. Contudo, há de se estabelecerem os pontos onde haverá a presença de pessoas fisicamente.
Normalmente, esses pontos podem ser escritórios de venda, de representação ou mesmo uma planta fabril. Há também as corporações que abrem filiais para atendimento a mercados específicos. Somente para exemplificar: o sudoeste asiático, a região do Caribe, a América do Norte ou a África.
Determinada a sua área de atuação com a definição do seu mercado, as outras práticas poderão ser analisadas.

2. Estabelecer um padrão

O estabelecimento de padrão de execução de tarefas é outro aspecto importante. Nos casos da indústria, os produtos deverão seguir as mesmas especificações e os mesmos fluxos produtivos em todas as plantas, independentemente de sua localização.
As descrições de produtos intermediários, equipamentos e procedimentos operacionais deverão ser homogêneas.
Para as empresas de prestação de serviços, as rotinas de trabalho também precisam ser uniformes. Os procedimentos operacionais deverão ser praticados por todos os colaboradores. Isso tudo facilitará a diminuição das barreiras da comunicação.

3. Escolher um idioma oficial

O tópico mais valoroso para a superação das barreiras da comunicação é, sem dúvida nenhuma, a definição do idioma oficial que será falado por todos.
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Pela abrangência que possui, o inglês tem sido a principal língua utilizada, mas isso depende muito dos países onde a empresa mantém relacionamentos. Aqui, na América Latina, o espanhol é também muito escolhido como idioma oficial.

4. Estabelecer um comportamento

Outra prática essencial é estabelecer o comportamento que os colaboradores terão no ambiente de trabalho.
Esse ponto é mais sensível, pois atinge uma das características mais particulares do ser humano. Procurar encontrar um ponto intermediário entre tantos existentes é um desafio para os gestores de recursos humanos.
Alguns exemplos: na Europa, usar terno e gravata é um padrão. Aqui no Brasil, algumas empresas já estão aceitando, no verão, que os seus trabalhadores utilizem bermudas. Nos países do Oriente Médio, o uso de turbantes é normal.
Será necessário definir a norma da empresa para que isso não interfira no relacionamento interpessoal.

5. Adequar-se às culturas

adequação às culturas dos povos é outro procedimento que deve ser feito para facilitar a comunicação no trabalho.
É muito importante conhecer um pouco mais as características dos povos em cujas nações a empresa está inserida. Alguns gestos absolutamente simples e usuais em um país podem ser agressivos e pejorativos em outro.
Listar as diferenças e explicitar para todos é uma boa alternativa para superar a barreira da comunicação.

6. Ajustar ao fuso horário

O ajuste ao fuso horário também é um ponto a ser profundamente considerado.
As tecnologias de comunicação disponíveis possibilitam a realização de reuniões virtuais com participantes espalhados por todos os cantos do mundo. Mas em qual horário? O início da manhã no Brasil é início da noite na Tailândia, por exemplo.
É preciso que se determine em qual horário as conversações serão feitas para que todos se programem e se adéquem a ele.

7. Ser eficiente na comunicação

Prover todos os funcionários com informações claras e conclusivas é outra política absolutamente fundamental para facilitar a interação entre as pessoas.
A comunicação deve ser feita no idioma oficial da empresa e no idioma nativo de cada local. Deve ser padronizada e ter a abrangência que facilite o entendimento e a assimilação por todos.

8. Administrar conflito de gerações

Atualmente, as empresas têm convivido com a presença, em seus quadros, de pessoas de várias gerações. Isso sempre ocorreu na história. Entretanto, nas últimas décadas, com os avanços e as mudanças acontecidas, as gerações estão com características muito determinantes, o que traz uma dificuldade a mais na convivência.
Conseguir administrar esse conflito é outro desafio para os departamentos de recursos humanos. Fazer treinamentos comportamentais envolvendo todas as gerações é uma boa política para amenizar o ambiente.

9. Respeitar as minorias

Outra questão que tem tomado grandes proporções é o respeito às minorias.
Tanto relacionadas ao aspecto econômico como ao cultural, social, físico, religioso ou sexual, o respeito e a aceitação devem ser valores permanentes das empresas.
Em uma empresa com essa característica, com certeza, as pessoas terão bastante afinidade. E isso trará um ganho muito grande na superação das barreiras da comunicação.

10. Gerenciar as diferenças tecnológicas

As facilidades tecnológicas, já comentadas, trazem a reboque uma nova contrariedade para as equipes. Alguns países possuem uma infraestrutura de internet muito superior à do Brasil. A velocidade de transmissão é muito menor e causa atraso no envio dos áudios e vídeos.
Assim, por exemplo, em uma videoconferência com pessoas distribuídas em vários países, haverá diferenças significativas na exibição dos participantes. E isso pode trazer certa tensão entre os envolvidos. Uma boa prática é deixar esse cenário muito claro antes que o evento se inicie.
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